terça-feira, 1 de janeiro de 2008

Garganta

Hoje eu grito quando quero
com todo fôlego que tenho
até a voz sumir
até o sangue ferver

Eu grito
de alegria
ou dor

Ou com menos força
e um pouco de razão
o som se transforma
em canto

E canto
de alegria
ou dor

Não tente entender
eu mesmo desisti
algumas coisas não se vê
e sabe que lá estão

Como mandam meus pais
que voz me deram
que deixaram em mim
tanta vontade

Eu grito
de alegria
e dor

Eu canto
de alegria
e dor

4 comentários:

Anônimo disse...

Cara, seus poemas são muito bonitos...muito bons mesmo.

Alguns deles me lembram os do Paulo Leminski.

Você tem um dom para a poesia, e falo sem afetação.

Se não quiser transformá-los em música, pode até tentar escrever um livro.

Thiago disse...

também, acho, John.

Anônimo disse...

Gosto de quando você coloca melodia.

Adoro ouvir você cantando.

Aliás, sempre lembro de quando você cantava para mim...era tão bom!

Thiago disse...

eu também lembro quando você cantava p/ mim, João. Ontem! Também foi tão bom ...

:*

hahahaha ....